quinta-feira, 27 de maio de 2010

O “JESUS” QUE JESUS NÃO CONHECE!

A encarnação de um evangelho que é a negação do ensino de Jesus!

Todos os dias encontro pessoas que vivem como bem entendem, mas desejam assim mesmo as bênçãos do Evangelho.

O ardil é simples:

A pessoa não lê a Palavra [exceto em reuniões públicas e a fim de basear o discurso de algum pregador], não conhece Jesus [exceto como nome poderoso nas bocas dos faladores de Deus], não ora [exceto dando gritos de apoio às orações coletivas], não pratica a Palavra [exceto a palavra do profeta do grupo, ou do bispo ou autoridade religiosa da prosperidade ou da maldição], não se compromete com o Evangelho [exceto como dízimo e dinheiro no “Banco de Deus”: a “igreja”]; e, de Jesus, nada sabe; pois, de fato, nada Dele experimenta [exceto como medo].

Entretanto, a pessoa fica pensando que o Evangelho que ela nem sabe o que é haverá de abençoá-la em razão de que ela está sempre no “endereço de Deus”: o templo da “igreja”.

Assim, vivem como pagãos em nome “de um certo Jesus” que não é Jesus conforme o Evangelho; e, mesmo assim, seguem “um evangelho” que não é Evangelho, para, então, depois de um tempo, acharem que o Evangelho não tem poder, posto que acham que já o provaram e de nada adiantou; sem saberem que de fato deram suas vidas a uma miragem, a um estelionato, a uma fantasia de “Deus”.

Milhões pronunciam o nome de Jesus, mas poucos o conhecem numa relação pessoal!

Na realidade o que vejo são pessoas estudando teologia sem conhecerem a Deus; entregando-se ao ministério sem experiência do amor de Deus em si mesmas; brigando pela “igreja” [como grupo de afinidades] sem amarem o Corpo de Cristo em seu real significado; pregando “a mensagem da visão da igreja” julgando que tem algo a ver com a Palavra de Jesus [apenas porque o nome “Jesus” recheia os discursos].

E mais: os que aparentemente sabem o que é o Evangelho e quais são as suas implicações, ou não querem as implicações para as suas vidas pessoais, ou, em outras ocasiões, não querem a sua pratica em razão de que ela acabaria com o “poder” de bruxos que exercem sobre o povo.

Assim, vão se enganando enquanto enganam!

O final é trágico: vivem sem Deus e ensinam as pessoas a viverem na mesma aridez sem Deus na vida!

O amor à Bíblia como livro mágico acabou com o amor à Palavra como espírito e vida!

Não se lê mais a Palavra. As pessoas levam a Bíblia aos “cultos” apenas para figurar na coreografia e na cenografia da reunião — nada mais!

Oração em casa, sozinho, com a porta fechada, e como algo do amor e da intimidade com Deus, quase mais ninguém pratica!

Ora, enquanto as pessoas não voltarem a ler a Palavra, especialmente o Novo Testamento, jamais crescerão em entendimento e jamais provarão o beneficio do Evangelho como Boa Nova em suas vidas.

Há até os que depois de um tempo julgam que o Evangelho é fracassado em razão da “igreja” estar fracassada.

Para tais pessoas a “igreja” não é apenas a “representante de Deus”, mas, também, é o próprio Evangelho!

Que tragédia: um Deus que se faz representar pelo coletivo da doença do “Cristianismo” e que tem “igreja” a encarnação de um evangelho que é a própria negação do ensino de Jesus!

O que esperar como bem para tal povo?

Ora, se não tiverem o entendimento aberto, o que lhes aguarda é apenas frustração, tristeza e profundo cinismo.

Quem puder entender o que aqui digo, faço-o para o seu próprio bem!

Nele, que não é quem dizem que Ele é,

Caio

Música no Mundo = Música do Mundo?

Alegria sempre!

Há alguns dias atrás, estive participando de uma entrevista organizada via e-mail pelo amigo e jornalista João Neto – do portal Guia-me – e logo em seguida compartilhei com os confrades do Palavrantiga o resultado desse bate papo. Com muito entusiasmo eles me incentivaram a postar aqui, no nosso sítio, o conteúdo integral da conversa.

Na esperança de compartilhar boa nova, desejo uma boa leitura para todos.

Abraço demorado.

Marcos Almeida

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J.N. O que te vem à mente quando se fala em “música do mundo”? E “música secular”?

M.A. Antes de qualquer outra palavra, acredito que é bom contextualizar a pergunta. Pois não é comum no meio cristão evangélico raciocinar a respeito do seu próprio sistema de pensamento, ou seja, perguntar por que se usa certos jargões tais como “música do mundo” ainda é mexer em estruturas culturais, é mexer no costume de um povo que já se habituou a repetir sem analizar, adotar vocabulários sem questionar origem, em fim, como todo povo sobre a face da terra, os evangélicos têm nos seus usos e costumes um ‘baú de herança’ pelo qual todos os adeptos devem lutar afim de manter tal tradição, empacotada, intacta até a próxima geração.
Não existe nada de mal nisso.É apenas uma constatação daquilo que é natural em qualquer sociedade que não considera a reflexão como instrumento útil para o crescimento da consciência rumo a uma visão mais completa da realidade. Mesmo que isso queira dizer, em certo momento, perder certas crenças para ganhar outras mais amplas.

Dito essas duas coisas vamos então mexer nos símbolos dessa cultura com todo o respeito:

Se nessa situação a gente considerar o termo “mundo” igual a “sistema simbólico pagão” ou “sistema secular” e música como “som e silêncio organizados expressivamente para que alguém ouça”, dificilmente o sujeito que não seja pagão vai gostar de ouvir tal música secular! Alguns mais radicais não vão querer ouvir nem por curiosidade de descobrir o que passa na alma do outro que não é da sua tribo. Pois alguns evangélicos admitem ouvir música secular no próposito que é: entender o pagão. No intuíto que é: ouvir o não crente revelar aquilo que o faz crer. Outros ainda ouvem sem considerar o valor simbólico e pragmático da letra secular, ouvem pelo som. Estes já abstraíram qualquer discurso, preferem apenas o som ao sentido rígido das palavras: é a música pela música.

Desde aquele que diz não ouvir música secular, como também o que ouve afim de analisar psicologicamente o outro, até aquele que deseja apenas sentir o som, a verdade mais crua é que todos ouvem música do mundo! A diferença é que para alguns tal som é um ensurdecedor ruído e para outros é expressão de beleza. E olha, todos esses grupos de posições tão divergentes creem em Jesus Cristo como salvador.

Eu enquanto músico cristão, compositor e professor penso que a arte que eu faço é naturalmente NO mundo mas não é DO mundo. Isso quer dizer que não me insiro em nenhum desses grupos acima colocados, pois o paradgma acaba sendo outro – obviamente me pauto em João 17, na oração de Jesus. Uma arte no mundo é bem diferente de uma arte do mundo. Quando procuro um filme para assistir,ou uma literatura,como também uma música, sempre busco uma expressão sincera que seja no mundo. Pois uma expressão artística que negue estar no mundo desconsidera o lugar onde seus pés estão fincados. Quem deseja uma música que não seja NO mundo talvez não queira de fato continuar vivendo por esses lados aqui da Terra.

J.N. É possível ouvir músicas que não sejam especificamente denominadas como evangélicas (ou “gospel”) e ser edificado com isso?

M.A.
Perfeitamente!Claro que sim! Pois a música mundana pode inadvertidamente ser chamada de Gospel e aí não é um selo, ou uma marca cristã que preserva uma confissão sadia. Todos sabem disso! A Boa Nova não está restrita a uma cerca construída pelos parâmetros mercadológicos ou doutrinários, a Boa Nova ultrapassa fronteiras. A Boa Nova é um caminho e não um limite.

J.N. A música pode fazer bem ao ser humano, simplesmente pelo fato de ser música e ser feita com sentimento?


M.A. Se você folhear alguma revista de medicina dos últimos 30 anos vai poder encontrar algum artigo ressaltando o valor terapêutico da música. Muitos hospitais brasileiros já têm musicoterapia como um dos seus mais queridos serviços, principalmente na reabilitação de pessoas traumatizadas fisicamente.

J.N. Sabe-se que há grupos musicais que não se denominam “gospel”, mas em suas músicas falam sobre princípios cristãos como o amor, o respeito ao próximo, a peservação do meio ambiente, etc. Na sua opinião, essa também é uma forma de edificar aqueles que os ouvem?

M.A.
Penso que não exista uma canção que seja neutra, que não queira falar sem se mostrar. É impossível! Até aquele que compõe no propósito de deixar um discurso desconexo para o ouvinte, uma coisa nublada, muito descomprometida, já tem aí uma intensão, a intensão de não ser objetivo. Como diz uma escritora mineira: diante do ouvinte, todo artísta sincero acaba se confessando publicamente. Então, não é tão raro encontrarmos confissões de artístas não carimbados pelo selo Gospel que são verdadeiras declarações de amor pela Vida, à criação, ao próximo. Como disse anteriormente, a partir do momento que você começa a pensar esse assunto por outro paradgma que não seja o comercial ou religioso vai conseguir ouvir muita música No mundo que não é Do mundo, não é Gospel nem Carismática e mesmo assim confessa publicamente a Boa Nova para todos os homens! Pois verdadeiramente o Evangelho não é uma fronteira construída pelos costumes de um povo. O Evangelho é um Caminho, é uma direção, é um vento que atravessa os limites de uma cultura e pode sim inspirar muita música neste mundo grande e misterioso!

Marcos Oliveira de Almeida

12 de Novembro 2009

Belo Horizonte


FONTE: www.palavrantiga.com.br

quarta-feira, 12 de maio de 2010

COMO SER ESPIRITUALMENTE INTELIGENTE

Este artigo foi despertado, numa tarde de domingo, pelo deslocamento da minha mente em direção às video-propagandas da Apple Computadores. São muito engraçadas. Mas enquanto eu ponderava sobre Mac versus PC (principais produtos da Apple e da Microsoft, respectivamente), comecei a perguntar a mim mesmo se estava sendo seduzido a me afastar de ser espiritualmente inteligente. Eu acredito que é possivel pensar sobre computadores de uma maneira espiritual. Mas eu estava fazendo isso? Ou eu estava sendo levado para a corrente do super-fascinante e do desejo que faz com que Deus pareça distante, a Bíblia sem atrativos, o céu irrelevante e o inferno inconcebível? Foi um momento crítico. Deus me agarrou.

Ser espiritualmente inteligente é um caso de vida ou morte. Paulo diz em Romanos 8:6 (Bíblia NVI), “Porque a mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do espírito é vida e paz.” A frase “mentalidade do espírito”[1] traduz uma frase substantiva, phronéma tou pneumatos – “atividades mentais do Espírito.” Não há uma única palavra boa em português equivalente a phronéma. Não é só a “mente” mas também a “atitude”. E não é só a “atividade mental” mas também o “usar a atitude”. É a estrutura e disposição da nossa mente. Para dizer que nós temos “phronéma” do espírito é dizer que o Espírito está moldando nosso pensar e fazer de acordo com Si mesmo. Isso exalta Cristo, valoriza Deus, trata com carinho a Palavra de Deus e vê as pessoas/coisas com uma consciência implacável de Deus.

Eu desejo ser espiritualmente inteligente o tempo todo. Eu quero ver o mundo com olhos espirituais – computadores e tudo mais. Portanto, parei de encarar os computadores e escrevi as estratégias seguintes para ser e permanecer espiritualmente inteligente. Eles não estão em nenhuma ordem particular. Somente como vieram até mim com alguns ajustes.

Perceba que a sua natureza externa está a se desgastar e que a natureza interna tem que ser renovada para se mentalizar nas coisas do alto


Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia, pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.

(2Co 4:16-18 NVI)

Tome medidas radicais para manter a mente pura.

“Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não adulterarás’. Mas eu lhes digo: qualquer que olhar para uma mulher para desejá-la, já cometeu adultério com ela no seu coração. Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno.

(Mat 5:27-29 NVI)

Torne Deus a satisfação de todas as suas alegrias

Então irei ao altar de Deus, a Deus, que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.

(Slm 43:4 ACF)

Literalmente, a frase “minha grande alegria” é “satisfação da minha alegria”[2] Falo isso porque quero dizer que em todas as nossas alegrias Deus deveria de ser a satisfação da alegria. Cada alegria deveria ser uma alegria em Deus. Se uma alegria não puder oferecer um sabor de quem Deus é, e ser ainda mais gozada por isso, então ela é alegria não-espiritual.

Ver cada pessoa que conhecemos como os veríamos a cem anos de agora.

“Chegou o dia em que o mendigo morreu, e os anjos o levaram para junto de Abraão. O rico também morreu e foi sepultado. No Hades, onde estava sendo atormentado, ele olhou para cima e viu Abraão de longe, com Lázaro ao seu lado.

(Lucas 16:22-23 NVI)

De modo que, de agora em diante, a ninguém mais consideramos do ponto de vista humano. Ainda que antes tenhamos considerado a Cristo dessa forma, agora já não o consideramos assim.

(2Co 5:16 NVI)

Reflita que em cada momento, mesmo o mais feliz, existe miséria e lamento em 10.000 lugares, alguns muito perto.

Isso não mataria todas as nossas alegrias? Melhor ser verdadeiro e triste do que feliz e falso. Mas eu penso que não temos que escolher. Verdadeiro, feliz e lamentável é possível. Por isso é que Paulo diz “contristados mas sempre alegres” (2 Coríntios 6:10). Ouçam esta história de partir o coração que David Brickner (líder dos “Judeus para Jesus”) conta:

Alguns meses atrás estava voando de volta para casa de uma reunião, quando um homem que estava sentado atrás de mim começou a arfar para respirar. Um anúncio pelos interfones do avião começou a chamar por um médico. Em breve um médico e algumas enfermeiras chegaram ao lado do homem, mas sem nenhum proveito. Eu comecei a orar por esse homem e sua esposa, que estava sentada ao lado dele. O piloto anunciou que devido a uma emergência média o avião iria aterrar em Edmonton. Eu podia ouvir a atividade atrás de mim se agravar enquanto o médico e as enfermeiras revezavam para fazer a reanimação. Se nunca esteve perto de uma pessoa que está morrendo apesar desses esforços, eu posso assegurar a vocês que não é muito pior do que vemos na televisão. O som do ar sendo forçado a sair dos pulmões de um ser humano, os sons e cheiros do anúncio de morte eram horrendos. Eu ouvi o médico pronunciar, “Hora de morte, 10:25 A.M.”

E depois o piloto anunciou que a situação do passageiro tinha se “estabilizado,” e assim poderíamos continuar para São Francisco. Eu não sei quantas pessoas perceberam o que tinha sido anunciado como se ja passagem da emergência foi realmente um anúncio coberto com um véu da morte deste homem. Certamente aqueles de nós ao pé dele saberiam. As comissárias de bordo puxaram um cobertor sobre a cabeça dele. A esposa, ainda ao lado dele, estava chorando e gemendo. E depois as comissárias começaram a passar pelos corredores… servindo almoço! Almoço!? Como alguém poderia comer naquela cabine depois do que tinha acabado de acontecer? Mas eles comeram.

(Judeus para Jesus, Newsletter, Novembro 2006, página 1)

Essa é uma parábola do mundo a qualquer tempo. Alguns estão almoçando e milhares se lamentando. Essa história nos ajuda a lembrar disso quando somos levados para longe da realidade com uma propaganda de computador.

Lembre o alerta de Jesus sobre o que sufoca a vida espiritual: preocupações, riquezas e os prazeres da vida.

As que caíram entre espinhos são os que ouvem, mas, ao seguirem seu caminho, são sufocados pelas preocupações, pelas riquezas e pelos prazeres desta vida, e não amadurecem.

(Luc 8:14 NVI)

As preocupações desta vida, o engano das riquezas e os anseios por outras coisas, sufocam a palavra, tornando-a infrutífera.

(Mar 4:19 NVI)

Reflita no que cheira bem a Deus e o que O faz se deliciar!


E vivam em amor, como também Cristo nos amou e se entregou por nós como oferta e sacrifício de aroma agradável a Deus.

(Efs 5:2 NVI)

Porque para Deus somos o aroma de Cristo.

(2Co 2:15 NVI)

Não é a força do cavalo que lhe dá satisfação, nem é a agilidade do homem que lhe agrada; o Senhor se agrada dos que o temem, dos que colocam a esperança no seu amor leal. (Slm 147:10-11 NVI)

Seja amigo de pessoas espiritualmente inteligentes.


Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.

(Prv 13:20 NVI)
Não se deixem enganar: “as más companhias corrompem os bons costumes”. (1Co 15:33 NVI)

Leia autores embriagados de Deus[3], espiritualmente inteligentes.

Por exemplo, leia os sermões de Jonathan Edwards e John Owen no 7º Volume de seus “Trabalhos” (Works), em “Da Inteligência Espiritual/Da Inclinação Para A Espiritualidade” (On Spiritual Mindedness). Aqui estão alguns exemplos de alguns títulos de sermões do 25º Volume dos “Trabalhos” de Edwards na edição da Yale, só para lhe dar um sabor de como as coisas eram diferentes naqueles dias:

“A grande preocupação de um vigia/sentinela de almas”
“A beleza da piedade na juventude”
“O casamento da Igreja com os seus filhos e com o seu Deus”
“Ofereça-se à Palavra de Deus, ou seja quebrado ela Sua mão”
“Fé salvadora e obediência cristã procedem do amor de Deus[4]”
“A paz que Cristo dá aos seus verdadeiros seguidores”
“A desumanidade para Deus”
“Cristo está para o coração como um rio está para uma árvore plantada à beira dele”
“Deus é infinitamente forte”

Considere sua vida que muito em breve estará sem um corpo.

Temos, pois, confiança e preferimos estar ausentes do corpo e habitar com o Senhor.

(2Co 5:8 NVI)

Quão agarradas estão as suas alegrias ao seu corpo?

Pense em como a vida é curta.

Pois, “toda a humanidade é como a relva, e toda a sua glória, como a flor da relva; a relva murcha e cai a sua flor, mas a palavra do Senhor permanece para sempre”. Essa é a palavra que lhes foi anunciada.

(1Pe 1:24-25 NVI)

Peça inteligência espiritual

Satisfaze-nos pela manhã com o teu amor leal, e todos os nossos dias cantaremos felizes.

(Slm 90:14 NVI)

Os salmistas oram frequentemente pelo coração e mente que eles desejam ter.

Lembre que você morreu com Cristo e crucificou a carne.

Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

(Gál 5:24 NVI)

A chave mais básica para a inteligência espiritual é a profunda certeza de que você realmente morreu e ressuscitou com Cristo e que está perdoado e justificado nele.

Aceite o sofrimento designado por Deus como uma disciplina para produzir inteligência espiritual.

Irmãos, não queremos que vocês desconheçam as tribulações que sofremos na província da Ásia, as quais foram muito além da nossa capacidade de suportar, a ponto de perdermos a esperança da própria vida. De fato, já tínhamos sobre nós a sentença de morte, para que não confiássemos em nós mesmos, mas em Deus, que ressuscita os mortos.

(2Co 1:8-9 NVI)

Suportem as dificuldades, recebendo-as como disciplina; Deus os trata como filhos. Pois, qual o filho que não é disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam, e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.

(Heb 12:7-11 NVI)

Vá ao hospital para orar com um homem moribundo

É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério!

(Ecl 7:2 NVI)

Eu fiz isso semana passada e teve, como sempre, um efeito sóbrio e assoprou para longe muito do materialismo, mundanismo da minha mente.

Arrisque ser visto como tolo e esquisito.

Basta ao discípulo ser como o seu mestre, e ao servo, como o seu senhor. Se o dono da casa foi chamado Belzebu, quanto mais os membros da sua família!

(Mat 10:25 NVI)

Perceba que milhões de pessoas de outras religiões do mundo não estão à procura de pessoas com mais calculismo norte-americano ou de sabichões tecnológicos. Elas estão à procura de um “homem sagrado”, um “homem de Deus”.

A pergunta não será, “Ele raciocina rápido, é super-inteligente, comunicativo e esperto? A pergunta será: “Ele ora muito? Ele conhece o seu Livro sagrado, muito dele de cor? Ele é abnegado[5] e focado em Deus? Ele é poderoso na sua fraqueza?”

Desejando ser espiritualmente inteligente com você,

Pastor John

Traduzido por: Thiago Simões Lacerda


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[1] Bíblia ACF: inclinação do espírito. ARA: pendor do espírito. NTLH: pessoas que tem a mente controlada pelo Espírito de Deus.

[2]
Gladness of my joy. Na Bíblia NVI: “fonte da minha plena alegria”.

[3] Nota do tradutor: God-besotted – bêbados, inebriados, loucos por Deus. “Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito” (Efs 5:18 NVI)

[4] Godly love: amor piedoso.

[5] Self-denying: altruísta

domingo, 2 de maio de 2010

Evangelizar ou fazer prosélitos?

por Costa Moreira

Uma busca pela Wikipedia e encontramos a seguinte definição sobre o que é proselitismo: "O proselitismo é o intento, zelo, diligência, empenho ativista de converter uma ou várias pessoas a uma determinada causa, ideia ou religião". Buscando por evangelização, encontramos: "Evangelismo ou Evangelização é a pregação do Evangelho Cristão e, por extensão, qualquer forma de pregação e proselitismo, com fins de adquirir adeptos, produzir conversão ou mudanças de hábitos, crenças e valores". Percebe-se uma clara confusão entre os dois conceitos: evangelizar e fazer prosélitos, como se fossem sinônimos. Não são.

Ainda na Wikipédia, encontramos uma outra definição para evangelizar: "é fazer a Palavra de Deus chegar ao conhecimento do povo". Mas para fazer a Palavra de Deus chegar ao conhecimento do povo é preciso mesmo converter alguém a alguma religião? Afinal, a qual religião Jesus convertia as pessoas em suas pregações sobre o Pai? Quem acredita na Bíblia como a infalível Palavra de Deus, não pode deixar de ler: "A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo" (Tiago 1-27). E pare de fazer proselitismo e vá evangelizar!

Evangelizar transcende o "ser o evangelho". Até porque nenhum de nós "é" plenamente o Evangelho. Quem pensa em si mesmo como santo, ainda assim, faz proselitismo. Sobre proselitismo, que é confundir a Palavra de Deus (Evangelho) com os dogmas de sua própria religião, assim disse Jesus: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o tornais duas vezes mais filho do inferno do que vós" Mt 23-15.

O primeiro passo para se tornar um verdadeiro evangelizador é abdicar da falsa santidade, aquela das mãos sempre ao alto e corações eternamente elevados. Somos humanos; em alguns momentos sentimos raiva, em outros sentimos alegria. Algumas vezes somos mesquinhos, em outras generosos. Não podemos pretender sermos santos todo o tempo. A questão é: como lidaremos com aqueles momentos em que nos distanciamos do Pai, seja pela raiva ou qualquer outro sentimento negativo? Como poderemos minimizar tais sentimentos e sensações usando o que aprendemos com o mestre Jesus? E como ensinaremos isto ao irmão? Eis aí a chave da verdadeira evangelização. Então, após tirarmos de nossas costas o peso da santidade forçada imposta pela religião, sobra o que interessa: o remédio, a cura para as nossas feridas. E esta cura é a vontade verdadeira do Pai ensinada por Jesus.

Vamos imaginar uma criança sapeca, daquelas que aprontam de tudo. O Evangelho não é a corrente e o cadeado que a prenderá a uma pilastra para que nunca venha a se ferir. O Evangelho é o bálsamo, o unguento, o remédio que será passado em suas feridas para que elas possam cicatrizar. E espera-se que a criança aprenda com aquele machucado e não mais volte a se ferir. Não por outra razão, Jesus afirmou que veio para os pecadores e não para os santos.

Em vez de pretender "ser" o Evangelho, vamos "vivenciar" e "praticar" a Palavra de Deus. E não se trata de uma questão meramente semântica, pois ensinar como praticar a vontade de Deus, que é a verdadeira evangelização, me parece bem melhor que justamente tentar ensinar alguém a ser o que, seguramente, nós mesmos nunca conseguiremos ser.

FONTE: mateus23.blogspot.com

A história de Zac Smith